quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Frase do ano

"A culpa das cheias é das Câmaras"
Ministro do Ambiente dixit

Eu acho que com o poder que as Câmaras têm podiam por uma cunha ao S. Pedro para parar de mandar água lá para os lados de S. Bento. É que este governo não pára de meter água, chiça...

3 comentários:

maria sousa disse...

Se a culpa é das Câmaras (logo do estado) então ao Estado compete ressarcir os prejuízos dos cidadãos/contribuintes.
Ministro dixit, ministros pagam!
Suponho que são gente de bem!
Verdade?
Decrete-se a calamidade...do tempo e do governo...

bacitracina disse...

hummmmmm...
ohhh nelita... eu sei que tu és uma gaja tuligente e percebes o que é que o ministro quiz dizer...
se as sargetas estivessem limpas, se as canalizações e esgotos estivessem bem feitos, se houvesse planifivação paa escoar as águas das chuvas quando se constroi, e se se respeitassem os cursos naturais de água em vez de construir por cima, se calhar não havia as cheias que houve...
agora... se o estado não o faz, e nunca o fez (porque as cheias não aconteceram só com este governo... se bem me lembro já houve derrocadas na ilha de S. Miguel, cheias em santarém e em lisboa há muitos anos atrás, ainda nem se quer se ouvia falar do Sr. Pinto de Sousa, vulgo Sócrates) até concordo que devesse indemnizar... Se calhar já pensavam duas vezes antes de decidir gaztar o dinheiro em coisa que não merecem, como danças contemporâneas ou outros circos que tais...

MonteMaior disse...

Querida Bacitracina
Acho que também compreendeste o que eu queria dizer. Mas se calhar não me expliquei bem.

Quando me refiro às Câmaras, (ou melhor o ministro) não me refiro, como é obvio à Camara de Montemor. Até porque em Montemor, tirando a zona do intermarché, não há cheias.

O que o governo têm andado a fazer, e mais uma vez não me refiro à Câmara de montemor mas sim a todos os municipios do país, é colocar as culpas em cima das autarquias, nomeadamente no respeita ao endividamento público e otras cositas más. Mas esquece-se que apesar das câmaras terem agora muito mais competencias que há uns anos atrás, os seus orçamentos têm estado a ser consecutivamente reduzidos.
Ora, mais competencias e mais responsabilidades não condiz com menos dinheiro.

Se o governo cumprisse o que prometeu na campanha eleitoral, a regionalização já tinha sido feita. E acredito que as regiões, com autonomia financeira, conseguissem meter o país a funcionar, pelo menos um bocadinho melhor.