domingo, junho 26, 2005

Pausa

O Montemaior vai fazer uma pausa.
Vai, finalmente, meter as mãos à terra (a do Castelo) e esperar que a terra lhe revele as histórias e os objectos que há tantos séculos esconde. E esperar também que ela seja tão fértil e generosa como tem sido nos últimos anos.
Se o tempo e o cansaço o permitirem, voltaremos dentro de pouco tempo. Se não, a partir de 2 de Setembro, cá estaremos para revelar mais segredos e histórias desta magnífica cidade que é Montemor-o-Novo.

Termino com um breve apontamento sobre o passeio das aldrabas que ontem se realizou no Centro Histórico de Montemor sobre a orientação do antropólogo Luis Filipe Maçarico. Muito agradável, bonito, enriquecedor. é o que se pode dizer. E na "capital da Aldraba", viram-se pérolas como estas






sexta-feira, junho 24, 2005

Castelo


e parte da cidade de Montemor-o-Novo. Ao fundo a ermida de N.ª Sr.ª da Visitação.
Vista Sul.

terça-feira, junho 21, 2005

Dentro de poucos dias


andaremos por aqui...

segunda-feira, junho 20, 2005

AJUDA!

Alguém me ajuda a colocar o tamanho da letra nos links da barra lateral maiores?
Ou melhor, com um tamanho normal!

domingo, junho 19, 2005

Silhar visigótico


Na sequência do post de 10 de Junho "Da antiguidade de Montemor-o-Novo", aqui fica a foto do silhar visigótico incrustrado na parede da Igreja de S. João Baptista no Castelo. Ao contrário dos silhares da Torre do Relógio, que aparentemente possuiam apenas uma função decorativa, este silhar, para além da função decorativa, possuía ainda uma função prática, como encaixe de porta ou janela, como se pode ver pelo orifício na parte inferior da pedra.

sexta-feira, junho 17, 2005

Ribeira de S. Cristóvão


Quem pensava que imagens como estas só existiam no Norte de Portugal está muito enganado.
Esta cascata deliciosa fica no Alentejo e em Montemor-o-Novo.

Nota: A imagem foi retirada do excelente site "Património Natural de Montemor-o-Novo"

quarta-feira, junho 15, 2005

terça-feira, junho 14, 2005

Quando o Sol se esconde,


e a Torre se ilumina,
o Castelo ganha um novo encanto!

sexta-feira, junho 10, 2005

Da antiguidade de Montemor-o-Novo


Montemor-o-Novo é muito mais antigo que aquilo que parece.
Antes dos árabes já outros povos por cá andavam. E a prova disso é esta e outra pedra visigóticas incrustradas na Torre do Relógio. E ainda existe outra pedra visigótica incrustrada noutro edifício do Castelo. Mas não digo onde é. Vou deixar aos leitores do Montemaior, neste fim de semana prolongado, o prazer de a descobrirem.
Aproveitem e passem pela esplanada que reabriu no Convento da Saudação.
BOM FIM DE SEMANA!!!

quarta-feira, junho 08, 2005

O Projecto urbanístico de D. Manuel I

No início do século XVI D. Manuel ensaia em Montemor um projecto de urbanismo para o arrabalde. Nesta altura a vila intra-muras, embora já em decadência, deveria ainda encontrar-se superpovoada, situação que, aliado ao crescimento populacional a que se assistiu nesta altura, favoreceu este novo projecto. O rei ordena então que “se possam construir casas de um dos lados do Rossio, não ultrapassando a estrada Lisboa-Évora e entre São Sebastião (junto à Igreja do Calvário) e Santo António (penso que seria junto ao actual Convento de S. Domingos) ” (1). O juiz, provedor e vereadores de Montemor foram depois ao terreno delimitar essa linha que ia desde a estrada de Évora até à Porta de S. Tiago, na muralha, fixando assim os limites do arrabalde e do Rossio. À excepção de alguns equipamentos colectivos, estes limites encontravam-se, até à construção da urbanização de S. Domingos, praticamente intactos. Segundo ordens do rei a construção de novas casas deveria ser feita de cima para baixo, ou seja das muralhas para o arrabalde. Explicitando bem que esta se tratava de um iniciativa puramente urbana, o rei ordena que não se dessem terrenos para quintais maiores que aqueles que seriam necessários para fazer uma casa.
Esta é assim, ao que sabemos, a primeira iniciativa de controlo urbanístico em Montemor-o-Novo.


(1) in “Montemor-o-Novo quinhentista e o foral manuelino”, pág.91

segunda-feira, junho 06, 2005

Sobre as origens no nome "Montemor-o-Novo"


Embora as origens de Montemor-o-Novo recuem para além da época Cristã, desconhece-se como era designada a urbe, por exemplo durante a época islâmica.
O primeiro documento conhecido que refere a povoação data de 1181, altura em que D. Gonçalo Mendo era seu mordomo-mor e nesta altura era designada como "Montem mayorem". É assim também que aparece referida no foral de D. Sancho I, em 1203. Este nome estava relacionado com a elevação onde se situava a vila, e que era a mais alta num raio de alguns quilómetros.
Até 1237 a vila é sempre chamada de Montem mayorem, altura em que lhe é incluido o "novo", certamente para melhor se distinguir do outro Montemor, perto de Coimbra.
A partir desta data a vila é sempre conhecida como Montemor-o-Novo, embora a forma de escrever tenha sofrido algumas variantes ao longo dos séculos.

quinta-feira, junho 02, 2005

Ex-voto II


Apresento aqui mais um exemplar de ex-voto da rica coleção da Ermida de Nossa Senhora da Visitação. Este mais recente que o anterior.
Como se pode ver refere-se à grande diva do fado e, ao que consta, foi ela própria que aqui o veio colocar de forma a agradecer a boa actuação no Casino de Paris, numa das que viriam a ser as suas últimas actuações ao vivo.